29 de agosto de 2008

NÃO HÁ PACHORRA

Contrariamente à maioria das mulheres que conheço para quem uma ida ao cabeleireiro é como que um lavar de alma, para mim é quase como uma descida ao inferno (tirando a parte em que me lavam a cabeça, claro!)

Pior se torna se encontramos aquela conhecida quequérrima que não víamos há um par de anos…
Ela: Não nos víamos há imenso tempo, estás na mesma, super bem!
Eu: Pois é, tu também (apesar de teres mais uns 10 quilinhos)!
Ela: E o teu filho? Deve estar enormeeeee!!!! A minha está enoooormérrima, esteve em Milão a ver faculdades, p’ro ano vai p’ra lá estudar.
Eu: Calculo, deve estar enorme. Já o meu não sabe bem o que quer, desistiu da área em que estava quando faltava um mês para as aulas terminarem. Este ano matriculou-se num curso profissional de Teatro/ Interpretação (na escolinha aqui do burgo…Milão só mesmo vê-lo no mapa).

Depois o martírio das depilações e conversas de caca, intercaladas pelo barulho dos secadores...bzzummmmmmm...

…E as unhas!? É desta que arrisca o vermelho?
Eu: Naaaaaa!!!!!!! Ainda não me sinto preparada! Ponha lá aquela corzinha que não se nota mas que dá um ar muito saudável.

O mais divertido é mesmo meter o nariz nas revistas cor-de-rosa e descobrir as últimas do Castelo Branco; que o Júlio esteve a secar os seus calções de banho depois de um mergulho no mar; que o novo nariz da princesa lhe assenta que nem uma rainha; que a top model venezuelana teve mais um rebento e tal e tal e tal e tal….

Juízo teve o meu pai quando, aos 6 anos me levou ao barbeiro dele e me deu uma quase carecada, para que não tivesse que cortar o cabelo durante muito tempo.

Não sei não, cada vez me convenço mais que nasci com alguma costela de gajo…

que coisa, falta-me a pachorra!

Sem comentários:


obrigada pela visita!

pessoal que gosta de estar a par destas andanças

facebokiANOS a par desta coisa