26 de fevereiro de 2010

coisinhas das cozinhas

Os pequenos truques que a safada da minha cozinha usa para me agarrar...











Não perca os próximos episódios, "O que é que se vê no WC!?"

coisinhas

Passei só para dizer que aquela conversa da preguiça já era.

Passei também para mostrar a minha árvore de cartão que ficou tãoooooooo gira.
(sim...a humildade não é o meu forte, porquê!? há algum problema? hummmmmmmmm....)

Tenho andado numa ocupação que só visto!
Tenho que imaginar e fazer tantas COISAS, para tantas COISAS, que estou em vias de queimar os poucos neurónios que me restam.

Tenham um bom fim de semana se conseguirem! Eu, por mim, vou tentar....

PS. Obrigada, Cláudia!

21 de fevereiro de 2010

os mal afamados pês que me insistem na preguiça


No que toca à preguiça o meu cérebro é muito redutor.
É um estado que se faz sempre acompanhar de pensamentos curtos, pouco complexos e com muito poucas variantes.


1ªversão
put@ de preguiça!
porr@ de preguiça!


2ªversão
ai que put@ de preguiça!
ai que porr@ de preguiça!


3ªversão
mas que put@ de preguiça!
mas que porr@ de preguiça!

(postinho parvo, eu sei. é para dar com o estado do tempo)

20 de fevereiro de 2010

uniões de FATO (foi só para chatear...tomem lá o C!)


Adivinhem qual é qual?

Como já devem ter reparado, a não ser que sejam realmente muito distraídos, aqui raramente se fala de "faces ocultas", de "apitos dourados" dos "sóis que tiveram para não sair e ainda assim saíram"…de "vitores constâncios ou quiçá ruis pedros".

Aqui fala-se de muitíssimas outras coisas, vejamos...de mim, dos meus, do que vejo, do que quero que vejam, do que sinto e também do que simplesmente me dá na telha.

Depois desta introdução e para que isto não apareça assim vindo do nada, vamos lá ao que me trouxe aqui…


Em primeiro lugar, uma grande falta de vontade de fazer aquilo que preciso que esteja feito na 2ª feira. Por outras palavras, um disfarçar, um não me apetece pensar em coisas sérias.

Em segundo lugar, o frio e a chuva que são persistentes como o caraças…ó tempinho de caca!!!!!

Em terceiro e último lugar, o casamento, sim, leram bem! Um modelo de união matrimonial que me causa invejas, daqueles que admiro mesmo, um verdadeiro exemplo a seguir.

Os protagonistas são o Óscar e o César cães

Dividem despesas, alegrias e tristezas há 9 longos anos.

Quando juntaram os tarecos foi com comunhão de bens adquiridos, uma vez que o Óscar, um ano mais velho, já possuía casota própria, assim estilo apalaçado, larga e espaçosa para um casal sem filhos ou enteados.

O César, chegou com uma pata atrás e outra à frente. Para cúmulo não dominava a língua, pois era filho de pai desconhecido e mãe alemã que nem teve tempo de o colocar nas aulas de apoio a português. Foi o outro, sempre prestável e paciente, que lhe ensinou o b-a-bá dos latidos, uivados e ladrares portugueses (algarvios a bem dizer).

Raramente lhes ouço os rosnares de uma discussão, a não ser quando a comida é gourmet, que aí sim, quase se "desunham" para roubar o manjar do outro.

Se um ladra, o outro ladra também ou fica a olhar com ares de profunda admiração pelo companheiro.

Se um foge para o outro lado da estrada, coisa rara, o outro vai junto.

Não raras vezes dou por eles a lamberem-se mutuamente com ares de paixão como se fosse o primeiro mês em que partilhassem experiências.

Completam-se…

O Óscar é respeitoso, tímido e nervoso.

O César é imaturo e impulsivo, tem aquele ar de cão que parece estar sempre de bem com a vida.


Se acaso um dia perdesse a cabeça e me voltasse a casar (se por ventura alguma vez notarem em mim algo estranho, agradeço que me chamem à razão e me demovam das possíveis intenções), gostaria que assim fosse…uma união de "FATO" como esta, quase perfeita!


embora possa parecer, este não é um "BabyBlog", poderá quanto muito ser um "TeenagerBlog", ou um quase "TwentyagerBlog"



Digamos que foi tudo pelo cano abaixo de novo!


Frequentando pela 3ª vez o mesmo ano lectivo…


1ª Tentativa de estudos secundários:

Desistência da opção – "Línguas e Humanidades";

Data: Um mês antes de acabarem as aulas;

Notas: Na turma, as melhores a MAC e a Inglês, a 2ª melhor a Português;

Motivo: "Uma GRANDE SECA esta área!"


2ª Tentativa de estudos secundários:

Mudança radical de área de estudos: "Curso Profissional de Artes do Espectáculo-Interpretação";

Desistência: No final do 2º período;

Notas: Boas. Excepto nas disciplinas que foi anulando porque estava em vias de reprovar por faltas;

Motivo: "Não é bem isto que quero, não tem grandes saídas profissionais! Além de que a carga horária é uma GRANDE SECA, estou sempre em aulas, enquanto os outros estão no bem-bom".


3ª Tentativa de estudos secundários:

Retorno à 1ª opção de estudos, porque afinal era aquilo que mais se enquadrava ao perfil;

Datas relevantes:

- 18 de Fevereiro – 18 no teste de Inglês; 16 no teste de Português;

- 19 de Fevereiro – sms da Directora de Turma "O Diogo acabou de reprovar por faltas a 4 disciplinas, sendo que REPROVOU o ano".

Motivo: "A escola não me diz nada, não gosto daquilo, não me dá gozo, é uma GRANDE SECA!"


E agora!?

Demito-me do cargo!?

Enfio 40 calmantes pela goela abaixo, para ficar adormecida até o rapaz fazer o mesmo número de anos!?


Notazinha: Neste post não aceito comentários, é um daqueles textos de desabafo.Não aceito conselhos, não procuro receitas nem remédios…em suma, vou ser uma antipática e arrogante para os meus queridos visitantes, vá lá, confesso que talvez também um bocadinho falhada como mãe.


AAARGH!!!!!!!!!

19 de fevereiro de 2010

are you talking to me!!!!????

E lá fomos nós (a dupla imbatível) inscrever-nos, salvo seja, na tal escola de condução que está a dar, onde a malta se está toda a encartar.

O Diogo estava entusiasmado!

Eu, nem tanto! Muito menos entusiasmada, amaldiçoava o dinheirito que estava em vias de me sair da carteira.

Na santa ingenuidade que me é característica, pensava eu que bastava levar os documentos e o dinheirito para a coisa se consumar rapidamente.

Pois que não!

Caí na terrível asneira de solicitar umas informaçõezitas, coisa pouca, uma vez que por telefone se recusaram a dar-mas, pois tinha que ser ao vivo e a cores. Distraída como sou, não reparei no olhar atento de um senhor que aguardava ansiosamente, encostado à ombreira de uma porta a chegada das próximas vítimas, vulgo, nós!

Ora, não sabia eu, porque no meu tempo era chegar, preencher a papelada e largar a "maçaroca"…que as escolas de condução tinham actualmente um gerente/vendedor/comercial, ou lá o que é.

Fomos de imediato encafuados , sem sequer termos tempo para dizer um "AI que nos caçaste ó meu!", no seu escritório verde alface e azulão, a dar com o logo da promissora empresa de futuros encartados. Todo ele cabelo grisalho, orgulhosamente penteado para trás, uma "popa" volumosa trabalhada a espuma fixante e brilhante cachucho no dedo anelar. Todo ele sorrisos qb, intercalados com um ar muito sério e não menos profissional. Todo ele tangas atrás de tangas, todo ele "pode crer que somos do melhorzinho que se tem fabricado nos últimos tempos".

Senti que o Diogo me olhava de lado, todo ele a conhecer-me de ginjeira e a tremer que pusesse um travão naquela ladainha presunçosa, com um seco e quase gritado "BASTA! Não me tente convencer do que já estava decidido. Só queremos pagar esta MERDA e começar o mais rápido possível!"

O senhor também nos disse que por isto, aquilo e aqueloutro, se podiam orgulhar que, apesar de serem uma empresa relativamente nova no ramo, eram uma das escolas com maior sucesso no país (e arredores), com uma taxa de sucesso de 87%. O que pude aliás comprovar quase de seguida, quando em conversa com uma mocita da zona, fiquei a saber que na semana passada, quando reprovou no exame de código: "dessa escola éramos 8 e reprovámos 6".


Estou triste, deveras triste, porque o senhor gerente/vendedor/comercial daquela escola de condução, vai ter que encomendar um novo estudo para reavaliar a taxa de sucesso da sua empresa, que era até à uma semana atrás quase uma das melhores do país e arredores.

Chego até a temer que se lhe vá a pujança da "popa"!

18 de fevereiro de 2010

não é nada pessoal...

Encontrei esta imagem, julgo que de um cartaz, num zapping (não sei se tem 1 ou 2 Ps) pela blogo. Não resisti a copiá-la, pela força da mensagem que transmite.

Estou a pensar seriamente em colocá-la em lugar cativo, ali ao lado direito »»»»»»

17 de fevereiro de 2010

and now, for something really different |ou| manifesta incompetência para aceitar as "limitações" que se esperam de uma mulher

Injustiça é o que é!

Ora bem...

se

Consigo transportar a bilha do gás sem pedir ajuda

Sou especialista em pregar pregos e fazer furos nas paredes com o berbequim

Aos fins-de-semana e nas férias escolares levanto-me (muitas vezes) da cama às 3/4 da manhã para ir buscar o filho à cidade, num encontro de pais homens junto à paragem de autocarro da baixa

Faço as contas do mês e giro a "empresa" familiar, chafurdando em facturas chatas e toureando prazos curtos

Apresento-me cuidada, livre de pêlos, sem barriga (vá lá, com uma pequenininha) e com o ar minimamente feminino que SE impõe

Faço um esforço enorme para não dizer (muitos) palavrões, mesmo quando me apetece gritá-los em catadupa

Não coço as "partes baixas", não palito os dentes em público, nem cuspo para o chão


Porque é que não posso…

Dar-me ao luxo de ficar sentada no sofá à hora das refeições?

Dizer ao filho, ao gato e aos cães, "não contem comigo para o jantar porque esta noite vou jogar futebol com o pessoal lá da empresa"?

Justificar-me com o acumular de roupa suja na lavandaria, porque tive uma semana horrível de muito trabalho?

Olhar para quem bem me apetece com olhos de gula, e, por ter um ar maroto, me acharem graça?

Meter conversa com estranhos nas noites de diversão, só porque me apetecia, sem ter que me conter para não ser apelidada de "Maria vai com os Outros"?

Ter um namorado passageiro, 20 anos mais novo que eu, giríssimo, com tudo no sítio, excepto a maturidade (daqueles que supostamente ficamos fartas em 3 tempos), sem que pareça uma coisa do outro mundo?

Beber o segundo, o terceiro, ou os copos que bem me apetecer num bar, com a certeza de não perder a compostura e sem que me olhem de lado?

Encostar-me sozinha, a um qualquer balcão, só porque me apetecia ficar ali, comigo mesma, a apreciar os comportamentos da "fauna"?

Envelhecer como bem me apetece, sem que me digam de uma forma simpática "estás com um ar cansado" em vez de "esses cabelos brancos ainda te dão mais charme"?


Estas são só algumas questões que me ocorreram, poderia ficar a escrevê-las até "se gastarem" as páginas do blogue… só não o faço porque, como sou mulher, mãe e 40'tona, poderia parecer muito mal. Assim, só parece um bocadinho...

Perceberam a ideia????


(coisinhas chatas que por vezes me atormentam)

16 de fevereiro de 2010

dias enroscados


Serafim
é
o gato "rosca"
que me acompanha
nestes dias chuvosos
e
enroscados em preguiçares
saborosos

15 de fevereiro de 2010

estórias de avós contadas em prosas mal amanhadas

Acordei com a avó Alice no pensamento

É curioso como as memórias se nos baralham com as estórias bonitas que nos contaram e que nos atrevemos a pôr em causa quando começamos a pensar com a razão no lugar do coração.

É curiosa a forma como por vezes elegemos as memórias das estórias contadas e deixamos arrumadas a um canto as memórias vividas.

Agora, depois de (muito) adulta, sinto a falta dos mimos e aconchegos dos avós que nunca conheci.

Reza a estória que até aos 6 meses (a minha idade quando morreu) gatinhava para a cama da avó Antónia, em ânsias que me desse colo… Não sei se será muito verdade ou só meia verdade dourada, talvez fosse possível porque fui precoce nos andares, é possível também que nos gatinhares. Inventei uma imagem bonita para a avó Antónia e sempre gostei dela mesmo sem a conhecer.

No mesmo ano, aos mesmos 6 meses, morreu o avô paterno. Quase não me lembro do seu nome, José, porque as pessoas importantes eram tratadas pelos apelidos. Dele guardo um carimbo da firma, com o telefone número 2, uma página de jornal em sua homenagem e a sua secretária, que herdei. Guardo as estórias dos rebuçados que trazia sempre nos bolsos para oferecer aos pirralhos. Guardo o respeito pela pessoa, boa, que me ensinaram que era. Sem o ter conhecido, guardo a admiração que sempre lhe tive e as vontades de com ele partilhar conversas. Acho que talvez fossemos parecidos…gosto de acreditar que assim fosse.

Do outro avô, materno, não guardo quase nada a não ser uma fotografia em cartão duro e amarelado, tirada em 1918, quando terminou a 1ª grande guerra. Foi do corpo expedicionário em França, e a fotografia com o pé partido sempre me fez imaginá-lo como um herói. Não lhe guardo memórias, nem saudades, porque a saudade é a ausência da presença e ele nunca me esteve presente.

A avó Alice, morreu aos 92 anos. Foi a única presente, foi a única que não me deixou mimos, nem memórias floreadas. Saudades…sim, agora, depois de (muito) adulta…posso dizer que me deixou.

Sempre a conheci já surda, diz-se que ficou assim no parto do meu pai. Sempre a conheci com uma altivez que me deixava de nariz franzido. Sempre receei as suas vindas em férias repartidas pelos filhos entre Lisboa e o Algarve. Sempre me enervaram os gritos que dava até que lhe chegássemos perto quando nos chamava sem ouvir as justificações da demora. Sempre a achei muito vaidosa e com manias de superioridade. Sempre me influenciou o facto de ter sido contra o casamento dos meus pais. Não gostava da forma como, à mesa das refeições, descascava a fruta ao meu pai, num gesto acompanhado de frases maternais a que ele já não tinha direito, sem sequer se preocupar se os netos tinham comido o que estava no prato. Sempre joguei pela equipa contrária, só para a contrariar.

Gostava das suas visitas na Primavera porque me trazia amêndoas doces para os meus anos, que são perto da Páscoa.

Gostava da cor do seu cabelo muito arranjado num carrapito, metade branco e metade cinzento, como se a divisão tivesse sido traçada a régua e esquadro. Gostava das suas gargalhadas, poucas mas num tal despudor que era contagiante (julgo que iguaizinhas às minhas, confesso!).

Agora, que já sou (muito) adulta, arrependo-me de não ter feito um esforço por a conhecer melhor, arrependo-me de não lhe ter perguntado porque não me deu mimos e não me contou humildes estórias de encantar ou de chorar. Arrependo-me de não lhe ter entendido os humores de limão.

Curiosamente, sou nalguns pormenores a que não consigo fugir, igualzinha a ela. Nos traços do rosto, no porte altivo e na gargalhada despudorada…pronto, talvez por vezes, também nos humores de limão.

Tudo isto para lhes dizer que gostava de um dia, ter uma neta chamada Alice!

13 de fevereiro de 2010

frio, Sol, Carnavais e outras coisas que tais

Pode até estar um frio do caraças mas ninguém me tira a alegria de desfrutar deste Solinho maravilhoso que hoje está. Não sei se será desta luminosidade ou do facto de me encontrar de mini-férias (não sei se deva dizer isto assim…parece mal!?), o certo é que hoje tenho vagueado pela casa e pelo quintal, a fazer as horripilantes tarefas domésticas com um enorme sorriso nos lábios.

E não é que já consigo sentir o cheiro da Primavera?!

Ontem, por imposição de uma das minhas funções lá no emprego, organizei um concurso de Carnaval para os putos (adoram estas palhaçadas, não é para admirar, porque eu também não falhava uma coisa destas nos meus tempos). Para encarnar a "coisa" como deve de ser, resolvi fazer a triste, ou alegre (podem escolher) figurinha que se segue.

Verdade se diga, o sorriso está um bocadinho forçado...

BONS CARNAVAIS E OUTRAS COISAS QUE TAIS!

7 de fevereiro de 2010

neste mesmo instante

estive a viajar nas imagens. quase que consegui entrar dentro delas.

estas apeteceram-me tanto.

quase que lhes senti o cheiro...

o sabor...

as cores...
não fosse, sentir-me assim


e largava tudo neste mesmo instante!

todas as imagens foram retiradas daqui: www.fotopedia.com

3 de fevereiro de 2010

"trabalhêras"

Desenganem-se!

Não desertei, nem tão pouco fui raptada por um ser verde com antenas e uma enormeeeeeeee falta de vista.

Desta vez não são desculpas, não!

...é mesmo MUITO trabalho!

Fico a torcer para que os vossos PCs não sejam tão sofisticados ao ponto de detectar o cheiro a transpiração.


obrigada pela visita!

pessoal que gosta de estar a par destas andanças

facebokiANOS a par desta coisa