prazer, prazer, dão-me os fins-de-tarde que terminam no sofá azul do telheiro da cozinha.
meio copo de vinho, sempre tinto e meio cheio, saboreado em recordações de um vidrinho anos 70, resto de infância, com florinhas entre o hippie e o naif...
as vistas são o pedaço de quintal mal amanhado, mas prazenteiro de verde, campo, céu, o ladrar longe dos cães dos outros e o brincar perto dos meus. o ruído de um ou outro carro que me faz lembrar a estrada, não muito perto, não muito longe.
o quase sempre pensamento na irmã Bea que se esconde numa destas estrelas do meu céu do quintal das traseiras.
PRAZER, PRAZER é gozar este momento, quase só comigo e em perfeita PAZ.
bons pequenos prazeres, também para vocês!