Quem não se relaciona comigo assim de perto, pertinho (mais que não seja na proximidade de um monitor de pc) não sabe que tenho um cão novo , o Ice.T
Voltei, portanto, a uma fase muito idêntica à da mudança de fraldas do filho, com a variante que desta vez apanho cocós e esfrego o chão algumas (muitas) vezes ao dia, porque o raio do bicho não se adapta às fraldas descartáveis. Bem-educado e amigo do ambiente como ele só, faz as suas necessidades sempre no mesmo local, que julga ser um campo aberto, dada a proximidade com a árvore de Natal de madeira que, por tradição, alegra esta sala até meados do Carnaval. Esta vasta área passou a ser tipo caixote de areia do gato, mas sem areia, sem gato e com alguns metros quadrados.
O cão Ice.T é a alegria da família, família esta (a que se alegra), constituída apenas por mim, que sou a única que o consigo aturar e domar numa proporção de 3 para 100.
O animal tem vindo a ambientar-se de dia para dia e demonstrado uma inteligência e persistência acima da média. Hoje por exemplo, numa demonstração cega do seu carácter e porque lhe foi vedada a entrada na casa de banho das visitas, local onde existe um apetecível piaçaba que ultimamente costuma deambular pela sala, cozinha, quartos e afins…roeu um bocado da porta da dita cuja (atentem no piaçaba que é uma palavra gira e quase em desuso).
O Ice.Tizinho (diminuitivo digno de um qualquer casal Djaló/Luciana) tem um cão de peluche muito parecido com ele, que insiste em sodomizar com aquele manear de ancas frenético e obsceno de cão vadio, sempre que com ele se cruza pelos recantos da casa. (será que perfilhei um cão tarado???)
Temo seriamente pela integridade física do cão César e do gato Serafim que apesar de terem uma paciência de santos, se encontram, tal como eu, à beira de um ataque de nervos…