24 de outubro de 2009

A Matemática do AMOR

Um Quociente apaixonou-se
Um dia
Doidamente
Por uma Incógnita.

Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a, do Ápice à Base...
Uma Figura Ímpar;
Olhos rombóides, boca trapezóide,
Corpo ortogonal, seios esferóides.

Fez da sua
Uma vida
Paralela à dela.
Até que se encontraram
No Infinito.

"Quem és tu?" indagou ele
Com ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode chamar-me Hipotenusa."

E de falarem descobriram que eram
O que, em aritmética, corresponde
A alma irmãs
Primos-entre-si.

E assim se amaram
Ao Quadrado da velocidade da luz.
Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Rectas, Curvas, Círculos e linhas sinusoidais.

Escandalizaram os ortodoxos
das fórmulas euclidianas
E os exegetas do Universo Finito newtonianos
e pitagóricos..

Romperam convenções
E, enfim, resolveram casar-se.
Constituir um lar.
Mais que um lar.
Uma Perpendicular.

Convidaram para padrinhos
O Poliedro e a Bissectriz.
E fizeram planos, Equações e
Diagramas para o futuro
Sonhando com uma felicidade
Integral
E Diferencial.

E casaram-se e tiveram
uma Secante e três Cones
Muito engraçadinhos.
E foram felizes
Até àquele dia
Em que tudo, afinal,

se torna monotonia.


Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum...
Frequentador de Círculos Concêntricos.
Viciosos.

Ofereceu-lhe, a ela,
Uma Grandeza Absoluta,
E reduziu-a a um Denominador Comum.

Ele, Quociente, percebeu
Que com ela não formava mais Um Todo.
Uma Unidade.
Era o Triângulo,
chamado amoroso.
E desse problema ela era a Fracção
Mais Ordinária.

Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade...

Autor desconhecido. Recebido por email.
NOTA: Retirei parte do último parágrafo porque de repente me irritou. Prefiro deixar a ideia de que a matemática do amor é relativa...

9 comentários:

Dylan disse...

Estava tudo a correr bem até ao último paragrafo...

Dylan disse...

O meu contacto é fácil de aceder...
Desfaço esse Einstein em 2 minutos!

Ana GG disse...

Dylan

Isso é muito relativo! Aquilo que se considera espúrio ou moralidade... depende do contexto, não existe uma regra matemática, nem uma lógica para para esses casos.

Aliás, vou retirar esse parágrafo porque não estou a gostar muito dele. Prefiro que as coisas fiquem pela relatividade.

Viva Einstein!

Pronúncia disse...

Já conhecia, mas gostei de relembrar.

Fez-me lembrar aquele "romance" entre a vírgula e o ponto.

Bom fim de semana :)

O Einstein é que era esperto ;D

rose disse...

Isto do amor é mais geometria no espaço.Muitos infinitos e paralelas sem encontro,ou não.Depende .O luar influencia muito, dadas as nuances das sombras e os afagos da pele.E há sempre a possibilidade de chegarmos às estrelas,sem nunca sabermos como.Não há sábio que explique e ainda bem.

Ana GG disse...

Pronúncia

Já conhecias!? Raça da mulher que me estraga as surpresas todas!

O Einstein tinha cá um olhão...ele é que a sabia toda.

;)

Ana GG disse...

rose

As paralelas nunca se encontram. Certo?
Acho que o amor é uma espécie de geometria de acasos felizes, é tudo uma questão de intersectar as linhas certas na hora exacta.
AHAHAHAHAH


Ai a lua, a lua....

Podes crer, se alguém o conseguisse explicar, perdia todo o encanto.

Paulo disse...

Na escola era a matemática, agora é o amor...

um a lógica absoluta, o outro a negação desta...

Ana GG disse...

Paulo

"...um a lógica absoluta, o outro a negação desta"

Concordo plenamente!


obrigada pela visita!

pessoal que gosta de estar a par destas andanças

facebokiANOS a par desta coisa