31 de dezembro de 2008
29 de dezembro de 2008
Albufeira Vestida de Lantejoulas

Até a minha zona, nos subúrbios e só porque tem uma rotunda nova, foi galardoada com um enorme anjo branco estilizado que passou a coabitar com a very tipical carroça de mulas que adorna habitualmente a dita cuja num gesto de ENORME bom gosto.
Porque não sou muito dada a números, não faço a mais pequena ideia do dinheiro que se gasta neste folclore sazonal perfeitamente dispensável…porque sou mais atenta a outras realidades menos reluzentes, calculo que a construção dos parques infantis em falta na cidade seriam porventura mais baratos. Mas a malta gosta de se sentir ofuscada e os putos…que vão ver o mar que é bonito e sai mais barato. Eu, no meu tempo, à falta de parques de diversão, ia até ao aeroporto para ver os aviões que descolavam e aterravam…e era o máximo...e dava-me por muitooooooo satisfeita.
Adições

Para dizer a verdade também detesto ter de me habituar a escrever a data com a adição de um algarismo no ano…que chatice!
27 de dezembro de 2008
Nunca mais...
22 de dezembro de 2008
Às voltas com o menino Jesus
Diogo: Estou mesmo triste, não consigo parar de chorar!...
Mãe: Porquê Diogo?
Diogo: É por causa dos maus…não sei como foram capazes de matar o menino Jesus…tão bonzinho que ele era.
Mãe: Ó filho, mas isso já se passou há tanto tempo e o menino Jesus já não era um menino, já era crescido (explicação miserável de uma mãe que nunca frequentou a catequese nem Religião e Moral).
Diogo: Não interessa, isto deixa-me mesmo triste!!!!! Estou desejando que lhe aconteça aquela coisa…aquilo, na Páscoa…em que ele fica vivo outra vez.
Diogo: Se não fosse pelas prendas queria que fosse Páscoa já amanhã!
20 de dezembro de 2008
Adolescência
Na adolescência é suposto que se façam as maiores loucuras e as grandes experiências...
A palavra medo não existe...
A cabeça fervilha de emoções tão boas quanto más...
É um querer tudo e nada querer...
Passei-a entre um enorme grupo de amigos que se prolongavam em noites de Verão nos muros da Praceta do Mercado.
Os meus dias deslizavam entre as refeições apressadas, as correrias para a gelataria “Fiesta”, ponto de encontro de tardes grandes e o Círculo Cultural, albergue de malta ávida de aprender com os crescidos…revelar fotografias a preto e branco, montar exposições com o professor Picasso (será que ainda vive? Espero que sim!), a descoberta dos escritores, o enrolar de charros no pátio das traseiras...
Os ensaios do grupo de teatro improvisado e mais tarde o curso “com gente de fora”, profissionais pacientes que nos encantavam.
As aulas de viola e de solfejo que de nada serviram mas que se estendiam nas grandes barracadas pela Rua de Sto. António, até à hora do jantar.
As aulas no "liceu", os professores fixes e os sacanas que não se livravam de uma alcunha ridícula e de umas partidas improvisadas. As idas para a rua com uma participação disciplinar e o recear dos pais e das “descascas” que se adivinhavam.
Os quilómetros que se faziam a pé, desde casa até a baixa, num ir e vir e vir e ir como se a distância não existisse.
Os namoros, as paixões e traições partilhadas no grupo…o Jorge que andava com a Isabel que trocou pela Luísa que curtia com o João…Na segunda-feira, os choros de um acabar com o Zé, como se o mundo também acabasse, na quarta-feira as gargalhadas de um começar com o Nuno como se o mundo tivesse começado de novo.
Não sei porquê, lembrei-me hoje da adolescência…
A minha foi ESPECTACULAR, o mundo era TODO MEU!
FÉRIAS II
- Ao meio-dia acordo;
- 14 horas…continuo neste marasmo…ainda me falta coragem para enfrentar as férias (ou será que é para levantar o rabo da cama e fazer o almoço?).
…bem, está decidido, vou de imediato ler o manual…“como se passam umas óptimas férias com algumas ideias e um orçamento limitado”!
19 de dezembro de 2008
17 de dezembro de 2008
Confissões da Ana
Férias
Aposto que VOU NÃO fazer tudo o que tenho planeado e que ficará mais uma vez adiado para uma próxima oportunidade.
VOU ficar numa dormência boa de arrastar de sofá em sofá
VOU dormmmmmmmmmmmmmmmir até me doerem as costas
E VOU, sobretudo, deixar de estar condicionada por uma campainha tal cão de Pavlov
Já sinto falta delas, vão passar num estalar de dedos!
14 de dezembro de 2008
...imprevisto
VENTANIA
Ingenuidades minhas?
O vento nunca sopra assim!
O meu filho tem um pai daqueles que não lembra nem ao menino Jesus
Que nome se dá a um pai que não vê nem fala com o filho há imenso tempo e que quando o encontra, casualmente, o cumprimenta com um frio aperto de mão "Então como estás?"
Que nome se dá a um pai que se justifica num tom apressado, "Que é que queres? Não me dou com o feitio dele!"
Que nome se dá a um pai que desliga o telefone ao filho porque está numa reunião, quando este lhe telefona a chorar "Porque é que não gostas de mim pai? Eu gosto tanto de ti!" ?
...Tantas estórias, mas tantas que poderia contar...
Porque é que a maioria dos homens se divorcia também dos filhos?
Será que o amor se divide em masculino e feminino?
13 de dezembro de 2008
Abaixo os gatos GORDOS!

Apesar de toda esta experiência “animalesca”, na minha infância apenas tive um gato, que era assim meio vadio, meio domesticado. Como tal os meus conhecimentos “gatídeos” não eram muitos. Enquanto estive casada, tive sempre cães mas gatos nem sonhar, o meu ex-marido odiava-os literalmente.
Há 4 anos atrás, ao sairmos (eu e o filhote) de casa de manhã ouvimos um choro muito aflito vindo das proximidades e os meus cães a ladrar furiosamente na direcção de uma árvore…eram dois gatos bebés muito magricelas e remelosos…completamente assustados, famintos e encantadores. Não resisti e fui salva-los. O Diogo não me deixou colocá-los apenas num local seguro e eu, confesso, também não consegui separar-me deles. Uma vez que já estava divorciada e portanto já não havia em casa um “odiador” de gatos…trouxe-os para casa. Eram um gato e uma gata. Resolvi de imediato que um deles ficava com a família e o outro seria dado para adopção. Decidimo-nos pela gata Sara porque tinha um carácter mais forte e era mais destemida.
Começou aí o meu fascínio pelos gatos. A cada dia ficava mais surpreendida com a bicha…encantei-me!
Um belo dia, por distracção, pus uma roupa na secadora com a gata Sara lá dentro. Quando abri a máquina nem queria acreditar, a minha gata estava no meio daquela roupa toda ensanguentada e em estado de choque. A sorte é que foi num programa frio e apenas 45 minutos (podiam ter sido 80 ou 100 como é costume). Ficou internada dois dias e voltou para casa a adorar-me ainda mais, como se eu fosse a sua salvadora…da máquina nunca mais se aproximou. Também já ficou, por distracção, trancada no carro uma noite e outra no armário das toalhas…talvez seja por isso que se tornou uma gata rija e rosnadora. Passados alguns meses, apesar dos meus cuidados desdobrados, ficou prenha de um gato bem parecido aqui das redondezas.
Resultado, teve seis filhotes! O que comprova que o episódio da máquina só lhe veio aumentar a fertilidade. Consegui arranjar várias “famílias de acolhimento” e fiquei com um, o mais frágil. Passado pouco tempo tive uma devolução…resultado fiquei com três gatos em casa.
Até há um ano atrás a coisa até andou na linha, os bichos foram castrados e esterilizados, eram asseadinhos e não estragaram muita coisa.
Acabei de decidir que amanhã, dê por onde der, monto uma armadilha dentro da caixa transportadora, caço o gato gordo e vou deixá-lo (com comida e água) à porta da clínica veterinária.
Se vou sentir remorsos…VOU?!
Se vou finalmente poder viver em paz na MINHA CASA, livre de cheiros…VOU?!
Acabaram-se as mordomias e as mijarias! Decidi, está decidido!
Abaixo os gatos gordos!
(Desejem-me sorte e digam-me que não estou a ser mazinha, por favor).
11 de dezembro de 2008
AVISO
Aceito de tudo à excepção de meias, cuecas e pijamas…não é por nada, simplesmente porque gosto de ser eu a escolher esses artigos.
Desde já os meus sinceros agradecimentos!
9 de dezembro de 2008
NAMORAR

Um abraço sentido, um olhar, um toque ao de leve, um beijo adolescente, as famosas borboletas no estômago ….hummmm!!!!!
Apesar de sempre ter sido uma miúda namoradeira ao ponto da minha mãe desesperar com tanto aspirante a genro e de ter estado imenso tempo casada, nunca senti a beleza e o prazer do namoro como agora o sinto.
Agora que finalmente me apercebi da sua importância e que me apetece realmente namorar, meti-me numa relação que é mas não é e tenho (ou não sei se tenho) um namorado que é mas não é…que para cúmulo vive noutro país.
Perceberam? Claro que não! Mas também isso não interessa para nada. É só mais um daqueles desabafos paralelos “escritos em voz alta”.
6 de dezembro de 2008
4 de dezembro de 2008
3 de dezembro de 2008
Derrotada por um bando de putos

Estou devastada, espapaçada, derrotada…
Há 16 anos que dou aulas e não me consigo lembrar de uma turma de franganotes de 12 anos como estes do meu actual 7ºA. Ai que raio de putos! São 26, são interessados, são participativos, são educados (ou será que não?), são uns amores…são BARULHENTOS, são CONVERSADORES…põem-me a cabeça literalmente em água.
Já só me falta fazer o pino porque o raio dos putos não me respeita (ai o que me custa admitir isto). Experimentei mandar recados na caderneta, deixá-los sem intervalo (eles e eu), substituir actividades motivantes por outras mais aborrecidas…NADA resulta!
Por mais que tente não consigo cumprir as minhas ameaças mais ferozes e apesar das tentativas para lhes dar aulas como se de um colégio militar se tratasse, falho sempre, não tenho perfil de general. Acabo sempre por baixar a guarda, por “mostrar os dentes”…os sacaninhas aproveitam-se logo das minhas fraquezas.
Não consigo não gostar deles! A seguir à aula tomo um comprimido para a dor de cabeça e quando os encontro isoladamente no corredor rendo-me aos seus encantos…no fundo são uns QUERIDOS e eu uma perfeita masoquista.
Que caraças!!!!!
1 de dezembro de 2008
obrigada pela visita!