Que valor devemos atribuir a expressões do tipo “és mágica”, “és uma aparição”, “não és real”??? Devemos ficar-nos p’lo que nos diz o coração, ou relativizar???
a) Num primeiro impacto, recebidas de rajada e sem termos tempo para análises profundas, enchem-nos o ego e tornam-nos, momentânea e ilusoriamente, seres únicos, especiais;
b) Analisando um pouco mais a fundo, fazem de nós qualquer “coisa” como extraterrestres…Serei assim tão diferente dos comuns mortais!?;
c) Por fim, trancando a cadeado o coração e pensando exclusivamente com a razão, rebuscando o sentido das frases e das palavras “à letra”, acabam por nos tornar meros fantasmas aos olhos do outro…Qualquer coisa como “Nossas Senhoras de Fátima em tempo de pastorzinhos”, “Goast Busters”, “Gasparzinhos” e um sem fim de outros seres espectrais que não me ocorrem agora…
Na teoria, depois de as ouvir, sinto-me um ser muito mais feliz. Alguém me acha uma feiticeira, com dotes extra-sensoriais…PLIM!...posso mudar o curso da história!
Na prática, e mergulhando bem lá no fundo da questão, os eufemismos não me servem de muito…que se lixem a magia, a especialidade e mesmo as aparições, isso são assuntos de contos de fada…o que eu quero mesmo é ser real,
“DE CARNE E OSSO”, “NUA E CRUA”, “PÃO, PÃO, QUEIJO, QUEIJO”, “AO VIVO E A CORES”
…uma mortal comunzinha, normalzinha, mas que existe aqui e em qualquer parte do mundo!!!!!!!!
(Divagações matinais com uma leve pitada de veneno ou, danos colaterais de uma noite mal dormida)
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