20 de fevereiro de 2010

uniões de FATO (foi só para chatear...tomem lá o C!)


Adivinhem qual é qual?

Como já devem ter reparado, a não ser que sejam realmente muito distraídos, aqui raramente se fala de "faces ocultas", de "apitos dourados" dos "sóis que tiveram para não sair e ainda assim saíram"…de "vitores constâncios ou quiçá ruis pedros".

Aqui fala-se de muitíssimas outras coisas, vejamos...de mim, dos meus, do que vejo, do que quero que vejam, do que sinto e também do que simplesmente me dá na telha.

Depois desta introdução e para que isto não apareça assim vindo do nada, vamos lá ao que me trouxe aqui…


Em primeiro lugar, uma grande falta de vontade de fazer aquilo que preciso que esteja feito na 2ª feira. Por outras palavras, um disfarçar, um não me apetece pensar em coisas sérias.

Em segundo lugar, o frio e a chuva que são persistentes como o caraças…ó tempinho de caca!!!!!

Em terceiro e último lugar, o casamento, sim, leram bem! Um modelo de união matrimonial que me causa invejas, daqueles que admiro mesmo, um verdadeiro exemplo a seguir.

Os protagonistas são o Óscar e o César cães

Dividem despesas, alegrias e tristezas há 9 longos anos.

Quando juntaram os tarecos foi com comunhão de bens adquiridos, uma vez que o Óscar, um ano mais velho, já possuía casota própria, assim estilo apalaçado, larga e espaçosa para um casal sem filhos ou enteados.

O César, chegou com uma pata atrás e outra à frente. Para cúmulo não dominava a língua, pois era filho de pai desconhecido e mãe alemã que nem teve tempo de o colocar nas aulas de apoio a português. Foi o outro, sempre prestável e paciente, que lhe ensinou o b-a-bá dos latidos, uivados e ladrares portugueses (algarvios a bem dizer).

Raramente lhes ouço os rosnares de uma discussão, a não ser quando a comida é gourmet, que aí sim, quase se "desunham" para roubar o manjar do outro.

Se um ladra, o outro ladra também ou fica a olhar com ares de profunda admiração pelo companheiro.

Se um foge para o outro lado da estrada, coisa rara, o outro vai junto.

Não raras vezes dou por eles a lamberem-se mutuamente com ares de paixão como se fosse o primeiro mês em que partilhassem experiências.

Completam-se…

O Óscar é respeitoso, tímido e nervoso.

O César é imaturo e impulsivo, tem aquele ar de cão que parece estar sempre de bem com a vida.


Se acaso um dia perdesse a cabeça e me voltasse a casar (se por ventura alguma vez notarem em mim algo estranho, agradeço que me chamem à razão e me demovam das possíveis intenções), gostaria que assim fosse…uma união de "FATO" como esta, quase perfeita!


6 comentários:

catwoman disse...

Como o perfeito é uma utopia, e o quase perfeito é o melhor que se pode arranjar, queres que te chame uns nomes à mesma?
:)
só para saber porque pelas mesmas razões que tu, ando por aqui a comentar posts com ar de quem está muito ocupada para não fazer o inevitável, que tem MESMO que estar feito amanhã à noite pq 2ª a manhã começa demasiado cedo :(

Bjs.

Ana GG disse...

Cat

Não. Ainda não me chames nomes.

Continua com esse ar de ocupada a enganar o pessoal...o resto logo se vê. Estamos precisamente na mesma situação. Ó que infortúnio!

bjo

Pronúncia disse...

Bem o que eu me ri com o post e com os canitos... bem me parecia que o César era o das bolinhas e o Óscar o castanho... notava-se logo!

Pelo post, ninguém diria que andas preguiçosa, melher! :D

Ana GG disse...

Pron

São mesmo giros os "mês canitos"!
Pois nota-se, o César é mais abobalhado.

Anda preguiçosa mas só para o que não devo. Acho que não me fiz explicar.
:D

Dylan disse...

Mas o que é isto?!
Um casamento gay animal?! Chamem o Diácono...

Ana GG disse...

Dylan
Não! Isto é um caso de amor!


obrigada pela visita!

pessoal que gosta de estar a par destas andanças

facebokiANOS a par desta coisa