__________A foto é minha
Já aqui falei do prazer, relegando o desprazer para lugares remotos e sem honrarias de coisa importante.
Desprazer é o que sinto quando as energias me falham em teimosias de não cumprimentos constantemente adiados, à espera de magias de coisas feitas em “PUFS” de já está e não custou nada.
Desprazer é um querer que seja assim, com um resultado que acaba por ser assado
É querer ir ali à Índia, só para ver as cores e os cheiros e não poder
Desprazer é quereres poder não gostar do que não deves e ainda assim, gostas que te fartas
É quereres dizer que não quando não te apetece mesmo, sem teres de te desdobrar em argumentos que não te apetecem
É parecer-se egoísta, sem no fundo se ser
É gostares muito de alguém ou de alguma coisa mas não te apetecer
É teres problemas que se encavalitam uns nos outros e que crescem… crescem, p’ra caraças, como cogumelos em represas, e sentes que não dás conta porque estás em modo “não me tirem do meu buraquinho” porque aqui é que estou protegida
Desprazer é um estado lixado, que dificilmente nos faz rir, mas que quando faz com que aconteça, é quase tão bom como quando descobrimos que conseguimos andar de bicicleta sem as ridículas rodinhas traseiras
O desprazer também é um estado de relevante importância…proporciona-nos o enorme prazer de podermos livrar-nos dele!
NOTA da AUTORA: nem tudo em mim, é de momento desprazer…os meus 2 primeiros dias de trabalho, correram muito bem, para que saibam ;)
Sem comentários:
Enviar um comentário