31 de maio de 2010
27 de maio de 2010
eu juro que estava quietinha no meu canto...

Tive uma semana de cão (ou cadela, se preferirem), andei a trabalhar com dores , coxeiras e atrofios na perna que se estenderam rapidamente à alma, que isto de só nos podermos mexer na cama à custa de "uivos", desgasta o corpo e a mente.
Cheguei a casa, a dizer mal da vida que nos obriga a estes esforços herculeos e da idade que nos oferece estas maleitas. Eis senão quando abro a caixa dos e-mails e me deparo com uma promoção de duração limitada, em que uma viagem a Paris - ida e volta - me ficava por 65 euros já com as taxas todas incluídas. Ora isto não se faz a uma pessoa nestas condições...ora isto fez-me despertar o Diabo viajeiro que há em mim. Daí a ligar a desafiar uma amiga, alinhadora em coisas boas da vida sem pensar duas vezes, foi um segundo, vá lá...dois...
Óóóóó Ana, bora!!!!!
E assim foi...
Reservei logoooooooooooo e tratei de imediato de escolher um hostelzinho barato e jeitoso, no centro da cidade.
E voilá!
No final de Junho, vão ser 3 dias a falar francês e a comer baguetes.
É que isto não é só sofrer, meus amigos. Tenho sempre presente a teoria do tal "raio inesperado que me pode cair na mona"...ah pois é!
24 de maio de 2010
hoje, este humilde "tasco" faz 2 anos
23 de maio de 2010
figurinhas deprimentes, ou...tirem-me deste domingo com a máxima urgência

Acabei de fazer (MAIS UMA) das minhas figurinhas tristes…
Sai de casa com a roupinha e o penteado despenteado de quem por cá anda sem esperar visitas, ou se preferirem, de quem vai ali num instantinho sem sair do carro, porque tem a hérnia discal inflamada (coisas de gente velha) e não pode/deve andar, correndo o risco de ficar paralisada, como aliás já aconteceu.
Nos entretantos houve uma pequena mudança de planos que implicava uma passagem pelo Centro Comercial da zona, a um DOMINGO, para comprar uma "urgência", aproveitando para comer qualquer coisinha fora de horas porque isto de estar com dores corta a vontade de fazer comidas.
Ora lá vou eu com o filho, a tentar passar despercebida, apesar de quase me arrastar e com um aspecto verdadeiramente decadente. Encontro não uma, mas sim 3 ex-alunas que não via há imenso tempo e que devem ter ficado a pensar "esta mulher, coitada, está acabada!"
Sento-me a comer uma massinha, pasta, se preferirem, que dá um ar mais chique à coisa…nisto vêm o raio das raparigas sentar-se mesmo ao lado da nossa mesa. Até aqui a coisa até nem correu mal de todo, pior mesmo foi quando me levantei, ainda com a tal intenção de passar despercebida…coloco a pernoca "das dores" no chão, perco as forças e espalho-me redonda entre as mesas e as cadeiras, assim de gatas, estão a ver a cena!? Tipo esta mocinha da imagem, mas sem a indumentária fashion…digamos que em versão deprimente.
Não sabia se havia de rir ou de chorar. Senti assim uma leve humilhaçãozinha, coisa pouca. Depois levantei-me em grande estilo, vá lá, com o estilo possível que o aspecto de sopeira me proporcionou na altura, fui explicar às raparigas que não, não estava bêbada e vim-me embora com o "rabo entre as pernas" e um ligeiro esfolão no joelho direito.
Ó domingo vão e inglório, acaba de uma vez por todas e traz-me a paz de segunda-feira, ainda que a coxear, apesar do santo trabalhinho e de preferência com alguma réstia de dignidade.
ciumeira da boa!
____________________________as coisas que passam por mim
estar a começar a passar a perna ao olhARES...
IRRA!!!!!!
22 de maio de 2010
é o fim do mundo, como diria a minha mãe

Ora "portantos" ficamos a saber que mais uma solteira se está a despedir...da pior forma (diria eu)
* Na procura da imagem para ilustrar o texto, encontrei ESTA preciosidade que me deixou verdadeiramente estupefacta. Solteiras deste país, ide ver as ofertas, ide...
21 de maio de 2010
Credoooooo!!!!
Se tivesse sido atropelada por um camião TIR desgovernado, não me sentiria pior...dói-me tudo, mas tudo, tudooooooo (até o raio da alma).
....exageros à parte, acho que as pestanas ainda se safam.
*esta porcaria anda marada, não consigo alterar o tamanho das letras, nem isto, nem aquilo....
18 de maio de 2010
16 de maio de 2010
menina das alianças...riam-se, riam-se, sempre ouvi dizer que quem ri por último ri melhor
Um momento de descontração cedido pela gerência...
Do lado esquerdo, com 3 anos e a brincar aos noivos, disputei o cargo (tendo ganho com grande margem de votos) com a "tipa" do lado direito (sim, essa mesma, a trombuda que tinha a mania que era bailarina).15 de maio de 2010
coisas que me andam a fervilhar na cabeça desde os 20 anos, ou, se preferirem, escrituras com muito interesse para a mim e nenhum para vocês

Um dia, quando sentir que o momento é propício, nem que seja aos 60 anos (bonita idade que diga-se de passagem já esteve muito mais longe), e porque estou convicta que nessa altura ainda terei muita genica para fazer coisas...BAZO DAQUI PARA FORA!
Desde quase sempre, me acompanhou esta sensação (por vezes incómoda) de que ESTA não era vida para mim.
Talvez desde o dia em que nasci afogueada no cordão umbilical que se teimou em enrolar-se à volta do meu pescoço, enquanto a minha mãe aguardava em ânsias a chegada da "parteira encartada"...
Talvez desde a infância com a cabeça 3 vezes partida (situações pouco comuns a uma menina bem comportada...que se supunha com laçarotes cor de rosa na cabeça e não com uma colecção de buracos e pontos cosidos a frio), em que chorava desalmadamente baba e ranho sempre que me sentava numa cadeirinha feita à minha medida, para ouvir as estórias da minha mãe (que pena tenho não ter herdado o jeito para as saber contar)e em que, com 3 e 4 anos, me apaixonava perdidamente pelos amigos do meu irmão, onze anos mais velhos do que eu...
Talvez desde a pré-adolescência, em que gritava slogans em defesa do proletariado e colava cartazes políticos, ainda quase proibidos, em paredes da cidade, a horas impróprias para uma menina daquela idade (em escapadelas irresponsáveis com os irmãos mais velhos, enquanto os pais dormiam sonos profundos), ainda que sem saber ao certo ao que andava, mas perfeitamente convicta que preferia ser uma defensora da classe operária, a uma tontinha agarrada às Barbies...
Talvez desde a adolescência em que em gostos bizarros, comia a canja da mãe, com batatas fritas caseiras, ou se as houvesse, cerejas cristalizadas, a boiar no prato junto dos bagos de arroz. Em que esculpia caixões com garfo e faca, no puré de batata, até deixar a mãe roxa de nervos...
Com o passar dos anos, cultivei a esperança de que, não sem algum esforço, me tornaria uma adulta "normal", ou quase...como se querem os adultos. Engano meu! Continuo com as bizarrices, a comer as sobremesas e os cafés, antes da refeição, se assim me apetecer e porque a comida vai toda parar ao mesmo sítio. Viciei-me no café, pouco desejável e em copo de plástico, da bomba da gasolina, porque não tenho paciência para estar sentada nos "Cafés", à séria.
Fui desenvolvendo uma aversão, que vai aquecendo em banho-Maria às obrigações banais e do que era suposto ser uma boa dona-de-casa, ou uma mãe tradicional (desenganem-se os mal intencionados, porque não são só defeitos, sou muito organizadinha e encontro soluções no meio disto tudo).
Começo, seriamente, a cansar-me desta maldita rotina, desta, por tantos almejada, NORMALIDADE.
Não nasci para ser funcionária pública...
Não nasci para contar tostões, nem para pagar empréstimos a peso de ouro...aliás, não fui mesmo programada para lidar com a pressão dos dinheiros.
Não nasci para passar a ferro, para limpar o pó e para cozinhar por obrigação a horas certas.
Não nasci para me enfiar em supermercados...
Acho que está quase, quaseeeeeee, a chegar a minha hora de adquirir alguns direitos (porque a idade é um posto)...
Comer e beber quando me apetece
Dizer e ouvir, o que me apetece
Escolher estar com quem me apetece
Rir e chorar quando me apetece
Assim que as pessoas que me são mais queridas, ganharem asas para voar para distintas paragens...assim que me puder dar ao luxo de sentir saudades...VOU!
A rotina mata-me lentamente...sou, definitivamente, uma mulher de paixões...
13 de maio de 2010
família
O conceito de família tal com a Igreja o defende e pretende impor, cheira-me quase sempre (ou vá lá, muitas vezes, que é para não me chamarem exagerada) a esturro.
Segundo o malfadado conceito, o pai, a mãe e respectivos rebentos formam uma família. O sucesso da mesma (não muitas vezes longe de uma família/firma) é reforçado consoante a proporção numérica de rebentos e mediante a seguinte escala: 6 ou mais rebentos = família muito feliz; 3 rebentos = família feliz qb; 1 rebento = família incompleta; ausência de rebentos = família amputada, atrever-me-ia mesmo a dizer, quase não família.
As típicas fotos tiradas para a posteridade, em que toda a tribo aparece com um sorriso de "1, 2, 3 e agora diz banana", com as roupitas de ir ver a Deus ao domingo, imaculados com a ausência de folias, gargalhadas espontâneas e exageros de ferro de engomar, é a verdadeira imagem da família desejável(católica e com bons princípios).


*Ainda que uma das crias, tresmalhada, insista em descompor o ramalhete com uma enérgica coçadela de tintins.
O slogan é procriar para a família aumentar!
A mulher cumpre a sua obrigação de parideira...
O homem, a de chefiar a casa, providenciando o sustento da prole.
_______________________________Odores salarazistas é o que é!
Para mim, o sucesso das famílias é proporcional aos sorrisos rasgados das fotos, com felicidades escritas nos cabelos despenteados e em nódoas que teimam em não sair daquelas calças de ganga que não largamos.


O sucesso da família pode resumir-se a um pai com o seu filho, a uma mulher com a sua mãe, a uma avó com os netos, ao tio que ficou com os sobrinhos, a um casal que se tem um ao outro...
Quanto às crianças (quando as há) muitas das vezes, são tão ou muito mais felizes com duas famílias (desde que sintam que têm um porto de abrigo) do que com uma família "dita" tradicional...as crianças, preferem ouvir as gargalhadas dos adultos e sentir que há alguém com tempo disponível para os chamar à atenção quando é necessário, do que assistir ao clima de "paz podre " que muitos casais insistem em manter em nome da união e do equilíbrio familiar.
Deixemo-nos de hipocrisias!
E para papas, já nos chega a Maizena...e vá lá, o Nestum com mel, que hoje estou "mão largas".
9 de maio de 2010
8 de maio de 2010
recados
2 de maio de 2010
mães
1 de maio de 2010
obrigada pela visita!