30 de junho de 2009
Reflexões...para não reflectir
28 de junho de 2009
Fotógrafa de acasos
27 de junho de 2009
Há muito tempo que não me divertia tanto
Depois de uma quase directa em que tinha apenas dormido cerca de 2 horas a que se seguiu um dia de trabalho do mais aborrecido e entediante que se possa imaginar (enfiada numa sala de reuniões entre as 9 e as 19 horas)...
Depois de uma passagem rápida por casa para dar de comer à bicharada e refrescar o corpinho da dona...
Disse para com os meus botões "Agora sim, Ana, vais ter o que mereces".
Quase em estado de desespero, acabei por estacionar a viatura com as quatro rodas em cima do passeio, mesmo em frente à GNR. Resolvi que era uma oportunidade de testar a minha sorte e em simultâneo a capacidade que os senhores agentes da autoridade local teriam para se solidarizar com os desgraçadinhos que querem apenas assistir a um Festival para o qual são vendidos milhares de bilhetes sem que a autarquia tenha a preocupação de providenciar áreas de parqueamento.
Atrasadérrima para o concerto principal (que não fazia tenções de perder por nada deste mundo) e com uma fome de loba uma vez que os carapaus grelhados e a saladita do almoço já soavam ao estômago como coisas de um passado longínquo, avancei de peito aberto para a monumental fila da entrada a rogar pragas e a dizer mal da minha triste sina.
Como sou uma mulher prevenida já tinha comprado previamente o bilhete, o que me valeu não só uma entrada directa no recinto sem passar pela casa da partida, como o olhar raivoso dos centenas de infelizes que engrossavam a fila.
Depois da dificílima prova superada, revi mentalmente as próximas etapas:
1º Ir de imediato à tal ruazinha, comprar os ténis às bolinhas coloridas pintadas à mão, que tinha deixado encomendados na 4ªfeira e que, por falta da verba que tinha sido gasta estupidamente, ou não, em álcool, não tinha podido trazer. O plano era deitar fora rapidamente, os chinelos a cair de podre que levava calçados já a pensar nos outros, todos "pipis" que eram indiscutivelmente "a minha cara";
2º Dirigir-me a um tasco e comer alguma coisinha que me fizesse silenciar a fera que se instalara no estômago e simultaneamente o aconchegasse para as imperiais que me acompanhariam ao longo da noite (única bebida que me deixa alegre, sem que me sinta mal disposta ou alcoolizada em 3 tempos, com a vantagem se ser muito mais barata e a desvantagem de me colocar nas filas do WC de hora a hora);
3º Encontrar os amigos A e L, cada qual não sabia bem onde e no meio da imensa multidão. Esperançada que estariam atentos aos telemóveis que não se ouviam entre a algazarra e agitação;
4º Chegar perto do recinto do palco onde actuavam os Buena Vista Social Club, no mínimo antes do concerto ter acabado.
Tudinho!!!!! Superei todas as provas com distinção e rapidez. Convenhamos, quem é bom é mesmo bom…ehehehehe…
Ora bem, vamos lá pôr alguma ordem nisto antes que me perca em divagações que me afastam do essencial…
Lá fomos finalmente para o palco da Cerca (o meu preferido), assistir ao concerto dos desconhecidos espanholitos de Huelva, Pitingo.
Foi sem dúvida o ponto alto da noite! Ri-me tanto, mas tanto, que só faltou rebolar-me no chão agarrada à barriga. Dancei tanto, mas tanto, que senti que a minha dívida à prática de exercício físico dos últimos meses, ficou saldada por igual período.
Resultado, tornei-me uma fã incondicional da banda, em particular do vocalista que é uma personagem quase irreal de levar qualquer mortal às lágrimas e que baptizámos carinhosamente de "Petinga", por ser pequenino como a sardinha se quer. A música é um misto de flamengo com soul, com letras de músicas conhecidíssimas traduzidas para castelhano. Das personagens que compunham o coro destacava-se um espécime masculino que actuou sempre com um ar aflito, esterlicadinho e de rabo espetado como se guardasse religiosamente um qualquer objecto alongado no ânus. Havia também um negro ENORME londrino, sempre de óculos escuros, que cantava e dançava flamengo como se o fizesse desde que saiu do ventre materno. Nem imaginam a sensação, foi assim como o anúncio do restaurador Olex, lembram-se, "Um branco de carapinha e um preto de cabeleira loira"?
O pessoal, malta imberbe e quarentões descontraídos, dançava e cantava como se o mundo fosse acabar naquele instante.
E assim acabou a odisseia.
Para o ano
há mais!
25 de junho de 2009
A porra dos telemóveis
O meu filho ontem teve um irmão novo.
Não fora o acaso de eu ter encontrado o pai da criança a festejar o acontecimento num concerto e o meu filho ainda estaria para saber que já tinha um irmão novo.
O pai da criança, por sinal também pai do meu filho, não lhe deu a novidade…é que, segundo ele, estava sem bateria no telemóvel. Que chatice, mas que incómodo tão grande…
Já não se fazem telemóveis (nem pais) como antigamente!
23 de junho de 2009
As Formigas e a Preguiça
22 de junho de 2009
Festival MED . Loulé . 2009
Nos tempos em que as cores nem sempre são coloridas
21 de junho de 2009
20 de junho de 2009
Nos tempos em que o mundo era totalmente incandescente
19 de junho de 2009
Nos tempos em que o mundo era cor-de-rosa
Avaliação de desempenho
Tratou-se de um jogo de dinâmica de grupo, fi-lo com 4 turmas para encerrar o ano lectivo. O objectivo foi fazer o balanço daquilo que os alunos foram, são, ou conseguiram ser para os outros. Foi uma forma de se sentirem bem com os elogios e repensarem/melhorarem as suas atitudes.
Uma actividade muito simples mas que põe a malta a pensar.
Chama-se "Falar pelas costas". Cola-se uma folha de papel nas costas de cada pessoa, divide-se entre "aspectos positivos" e "aspectos negativos". Cada um escreve pelo menos um dos aspectos que considere relevante nos outros. Em fila indiana, os alunos vão escrevendo e rodando para o fim da fila. As opiniões são anónimas tornando-as mais sinceras e honestas.
Participei no jogo e deixei que me escrevessem "nas costas" o que lhes ia na alma. Há muito que tinha vontade de o fazer…
Esta foi, para mim, a mais importante e verdadeira avaliação que me poderiam fazer.
Vou partilhar os resultados, primeiro porque achei imensa graça a alguns, segundo porque fiquei muito babada com outros, terceiro porque os sacaninhas acertaram nos aspectos negativos e deixaram-me com vontade de tentar (de novo) melhorar.
Profª Ana
ASPECTOS POSITTIVOS
Simpática
Justa
Muito fixe
Querida
Muito divertida
Tem boas ideias
Amiga
Dá chances quando os alunos precisam
Engraçada
É boa amiga, boa professora e explica muito bem a matéria
É das melhores professoras
Bué fofinha
Sexy
Porreira, amiga dos seus alunos
Boa professora, melhor não há
Das melhores professoras que existem, é uma grande amiga
Alegre
Ensina bem
Sensata
Uma pessoa extremamente forte psicologicamente
A melhor mãe que um filho pode ter
Muito gostosa
Muito boa pessoa
É muito preocupada com os alunos
(Muitos deles repetem-se, são 80 no total)
ASPECTOS NEGATIVOS
Às vezes fala alto
Nunca me deu um Excelente
Às vezes chata
Stressada
Quando está chateada não se consegue aturar
Dá-nos muito nas orelhas mas percebe-se que é por se preocupar connosco
Fuma demasiado
A sua sinceridade e frontalidade às vezes fazem com que faça sofrer algumas pessoas
Tem pouca tranquilidade
Deu-me nega
Não encontro nada
Nenhum
(Não há mais…ahahahah)
E assim termina mais um ano lectivo e se encerram, de momento, as estórinhas de escola, escola, escola…
Tão tonta que sou que já sinto antecipadamente saudades dos putos...
18 de junho de 2009
Neste momento
...estou a beber um copo de vinho tinto, esparramada num sofá que tenho no telheiro da cozinha, à espera que o jantar se acabe de cozinhar (um pouco atrasadito, devo confessar). Não gosto muito, nada mesmo, de cozinhar por obrigação, mas hoje, por acaso, está com um aspecto divinal.
Os sacanas dos cães uivam como se o mundo fosse acabar dentro de instantes.